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Ifes terá parque tecnológico na Cidade da Inovação

Proposta do Ifes foi selecionada no resultado preliminar da chamada pública da Finep/MCTI.

O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) aprovou uma proposta de parque tecnológico em edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Parque Tecnológico Cidade da Inovação (PTCI) é o primeiro do Espírito Santo e funcionará como um hub de inovação, localizado em Vitória.

O projeto foi contemplado em 1º lugar no resultado preliminar de análise de mérito da chamada pública Parques Tecnológicos – 01/2024, lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Finep, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A equipe responsável pela elaboração da proposta é composta pelos professores e pesquisadores do Ifes Douglas Almonfrey, coordenador geral da proposta; Francisco José Casarim Rapchan, coordenador do InovaSerra; e Lucas Poubel Timm do Carmo, coordenador do Distrito 28.

A Cidade da Inovação teve como marco inicial a doação dos galpões do Instituto Brasileiro do Café (IBC) por parte da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), em 2021. Em 2023, a iniciativa foi contemplada com R$ 5 milhões em recursos do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia – Mobilização Capixaba pela Inovação (Funcitec/MCI), investidos para dar início às ações de planejamento e implantação do Parque Tecnológico. Pelo edital da Finep, a instituição foi contemplada com um valor próximo a R$ 12 milhões. Com esse recurso, a expectativa é iniciar a trilha para que o parque entre em operação.

“O Parque Tecnológico é um construtor de pontes que visa conectar as estruturas que o Estado do Espírito Santo possui, dando a elas infraestrutura física e uma camada adicional de governança para inovarem e comercializarem as inovações”, pontuou Douglas. De acordo com o coordenador, a comunidade científica, acadêmica e empreendedora do Espírito Santo pode ter a certeza de que o parque trará geração de valor por meio da integração da cadeia produtiva: empresas, academia, startups, centros de pesquisa, entre outros. “Existe um clima de grande otimismo dado o ineditismo e a importância do Parque para o Estado. Sem dúvida estamos animados”, ressaltou.

“O PTCI reunirá de forma inovadora em sua estrutura, academia, empresas, governo e sociedade civil organizada para operarem em plataforma de inovação e empreendedorismo aberta em conexão com outros ambientes de inovação, para a execução de políticas de inovação, programas, projetos e ações para promover o desenvolvimento de produtos, processos e serviços de alto valor agregado”, aponta o pró-reitor de Extensão do Ifes, Lodovico Ortlieb Faria.

De acordo com o pró-reitor, o PCTI atuará como vetor no processo de desenvolvimento socioeconômico sustentável do estado, pela aproximação e relacionamento com organizações públicas e privadas do ecossistema capixaba de inovação. “Em sua estrutura ele já reúne atores da quádrupla hélice, o que facilita e dinamiza ações no sentido de propor/desenvolver soluções para demandas do governo, da iniciativa privada e da sociedade em geral”, explica Lodovico. “O parque também coloca o Ifes em outro patamar de atendimentos à sociedade além dos já consagrados, abrindo oportunidades para servidores também atuarem como agentes de inovação e empreendedorismo, prestação de serviços especializados e desenvolvimento de PD&I e abre oportunidades para inserção de nossos alunos como bolsistas em projetos de pesquisa, em estágios, programas trainee, e startups”, complementa.

“A gente já vem numa pegada de inovação e empreendedorismo há algum tempo, com as incubadoras, a Agência de Inovação e o Polo de Inovação, e todo esse trabalho culminou na proposta que apresentamos à Finep. Essa é uma grande conquista para a instituição e para o estado do Espírito Santo”, celebra o reitor do Ifes, Jadir Pela. “Um parque tecnológico é um ambiente de relacionamento e uma referência também para diversos setores da sociedade. Nesse sentido, com o PCTI teremos mais estrutura e condições para trabalhar com inovação, pesquisa e interação com o setor produtivo”, destaca.

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